Prisão e crise no Rio de Janeiro colocam PMDB no olho do furacão

O PMDB do Rio de Janeiro vive momento de dificuldades. Além dos protestos e de ter nas mãos um estado quebrado, o partido teve de lidar com a prisão de mais um de seus integrantes no Estado. O ex-governador Sérgio Cabral foi enquadrado através da Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber propina por pelo menos sete anos.

No Rio, a oposição já começa a se movimentar e pede CPI para investigar governos peemedebistas. O pedido já havia sido protocolado e ontem conseguiu todas as 24 assinaturas necessárias na Assembleia Legislativa. Deverão ser investigadas as obras do metrô e do Maracanã.

 

“Já tentamos discutir esse tema diversas vezes e não tenho dúvida nenhuma de que a prisão de Sérgio Cabral gerou um constrangimento que levou os deputados a cumprir esse papel”, disse o deputado estadual Marcelo Freixo, do Psol.

 

Há menos de um mês, outro nome influente do PMDB do Rio foi preso. O ex-deputado federal Eduardo Cunha também foi acusado de envolvimento em esquema de propinas.

FOTO: FERNANDO FRAZÃO
Operação Calicute, da Polícia Federal, investiga esquema de propina no Governo do Rio de Janeiro

 

 

O presidente da República Michel Temer (PMDB) saiu em defesa do partido e disse que ele ainda cumpre papel relevante. “O presidente da República lembra que o PMDB tem mais de 2 milhões de filiados que militam na atividade política e tem de ser analisado na plenitude de todas as suas ações em relação ao País”, disse o porta-voz do Planalto, Alexandre Parola.

Fonte: O Povo