Por Rárisson Ramon
É público e notório o crescimento das violências nos grandes centros urbanos. Os governantes parecem nada fazer para resolverem os índices de criminalidade. A força policial não dispõe dos meios necessários para coibir o crime. Falta armamento eficaz, melhores salários e, principalmente, material humano. As leis de nada funcionam, pois não são aplicadas de forma a promover a justiça. O princípio da celeridade elencado na Constituição de 1988 não é aplicado devido a falta de Magistrados, Promotores, Defensores Públicos e outros funcionários necessários ao bom serviço no setor judiciário.
O medo de sair de casa já é uma realidade em nosso meio. E pelo que consta nos meios de comunicação o crime já chegou as cidades interioranas. Sobral, município do Estado do Ceará, vive momentos de insegurança alarmantes. Inúmeras são as reclamações de acadêmicos que por lá moram sobre a falta de segurança, assim como de vítimas de assalto, nas redes sociais.
Com toda essa problemática vivida pela população tem-se percebido uma mudança no setor econômico. Algo que era muito comum nas capitais e cidades de maior porte, agora está a acontecer nas cidades de interior. Tal mudança é o maior uso do cartão de crédito nas transações financeiras. O cartão tem se tornado algo prático, rápido e que não oferece maiores riscos de perdas financeiras.
Os consumidores têm optado pelo cartão, pois durante um assalto as perdas são bem menores em relação ao uso do dinheiro em cédula. Em caso de roubo, basta ligar para a central da instituição financeira e cancelar o cartão. Pronto! Resolvida a situação. Alguém poderia questionar sobre a clonagem, mas devido aos avanços tecnológicos em segurança e a utilização do chip em cartões essa modalidade está a cada dia mais difícil de ser aplicada.
Mercantis de grande porte já encontram dificuldades na hora de passar o troco aos seus consumidores que utilizam o papel moeda. De fato o uso do cartão está tomando conta na hora das compras. A dica para você não ficar perdendo tempo esperando por troco é utilizar o cartão de crédito.
Agora, deve-se ter cuidado para não se esquecer de pagar as faturas no tempo do vencimento, porque os juros em decorrência de atraso são altíssimos. Muita atenção também para não ficar pagando somente o valor mínimo, pois tal modalidade também onera e muito o valor a ser pago por causa dos juros que são cobrados.
Os consumidores necessitam ter o cuidado de guardar o dinheiro em espécie para efetuar o referido pagamento. Alias, deixe o papel moeda para ser utilizado somente quando for necessário, por exemplo, ao pagar o valor da fatura de cartão de crédito ou em outra modalidade que não aceite o pagamento a cartão.
E você, caro leitor internauta, ainda acha vantagem utilizar o dinheiro em espécie na hora de fazer as suas compras ou irá aderir aos cartões de crédito como meio mais seguro na hora de efetuar o pagamento? Fica o citado questionamento como reflexão.
Imagens: Cadeira Voadora/ Página Cultural