Café com eclipse

O Sol escreveu à Lua
Pálida de saudade
A balançar em sua nuvem rosada,
Antes de descançar,
Recolher seu brilho
Ela, não descançou
Velando seu amado
Que adormecera na ansiedade
Levantando cedo
Rompendo a noite
Trazendo o dia
Num cheiro de café
Anúncio que despertou
Ela avermelhou-se
Ao receber os raios de luz
E a manhã, turvou-se
Lá fora
Num eclipse total
Mas, cá dentro,
Sol e Lua, iluminavam-se
E o resto do dia
Foi todo poesia
Por: Aninha Martins, de Ipu – CE  

(Revista Mundo Jovem – Edição de Junho / 2012) poetisa  e professora.