Em mensagem de Natal, Papa Francisco evoca a paz ante o terrorismo

Sobre a Síria, disse que é hora de que "as armas se calem definitivamente. "É hora de que as armas sa calem definitivamente e a comunidade internacional se comprometa ativamente para que se consiga uma solução negociável", declarou.

Em  sua tradicional mensagem de Natal,  o Papa Francisco evocou a paz a todos que perderam seres queridos em "atos de terrorismo que espalharam medo e morte no coração de tantos países e cidades". O Papa falou na varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O Papa citou a guerra na Síria, o conflito no Oriente Médio e a situação em países latino-americanos ao evocar a paz. 

Neste país, onde o regime sírio apoiado pela Rússia acaba de recuperar o controle de Aleppo, "muito sangue foi derramado", ressaltou o pontífice a respeito do conflito que já dura cinco anos. "Sobretudo na cidade de Aleppo, palco nas últimas semanas de uma das batalhas mais atrozes, é mais do que nunca urgente que a ajuda e reconforto sejam garantidas à população civil, no fim de suas forças, em respeito ao direito humanitário", afirmou.

"Paz para as mulheres e homens da amada Terra Santa, eleita e favorecida por Deus. Que os israelenses e os palestinos tenham coragem e determinação para escrever uma nova página da história, em que o ódio e a vingança cedam lugar à vontade de construir conjuntamente um futuro de recíproca compensação e harmonia", afirmou.  O soberano pontífice também pediu uma "paz restaurada" no Iraque, Líbia e Iêmen, "onde as pessoas sofrem com a guerra e atos terroristas atrozes". 

O Papa, que acaba de completar 80 anos, também mencionou a situação na Venezuela e na Colômbia. Francisco pediu "harmonia" ao "querido povo colombiano", imerso em um processo de paz para pôr fim ao conflito entre o governo e as Farc de mais de 50 anos. Também exortou que "a coragem anime (...) a amada Venezuela para dar os passos necessários com vistas a pôr fim às tensões atuais e edificar conjuntamente um futuro de esperança para toda a população". A Venezuela passa por uma profunda crise política e econômica.

Fonte:G1